QUEM É DEUS

Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É Espírito pessoal e subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. “Nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17.28).


Deus é eterno. Ele não tem começo nem fim. Assim é totalmente autossuficiente, “não precisa de nada além dele mesmo para existir e agir. Deus tem uma relação voluntária com tudo o que criou, mas não tem uma relação necessária com coisa alguma além dele próprio”. Deus não precisa de nada, nem do Universo material e nem da raça humana, e, no entanto, criou os dois.

O Deus da Bíblia é eterno e não tem começo. Ele é infinito e não possui qualquer limitação de tempo ou espaço. Ele é perfeito e não tem como melhorar; por ser imutável, não tem como sofrer qualquer alteração.
O Deus que Abraão adora é o Deus eterno (Gn 21.33), e Moisés disse aos israelitas: “O Deus eterno é a tua habitação e , por baixo de ti, estende os braços eternos” (Dt 33.27). Habacuque disse que era “desde a eternidade” (Hc 1.12; ver também 3.16), e Paulo chamou-o de “Deus eterno” (Rm 16.26; ver também 1 Tm 1.17).
O Deus de Gênesis é o único Deus verdadeiro e não tem “desuses rivais” para contender com ele (Ex 15.1; 20.3; Dt 6.4; 1Rs 8.60; 2Rs 19.15; Sl 18.31).
Esse Deus é verdadeiro e único, existe na forma de três pessoas: Deus Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo (Ver Mt 3.16,17; 28.18-20; Jo 3.34,35; 14.15-17; At 2.32,33; 38,39; 10.36-38; 1Co 12.1-6; 2Co 13.14; Ef 1.3-14; 4.1-6; 2Ts 2.13,14; Tt 3.4-6; 1Pe 1.1,2). Isso não quer dizer que um só Deus se manifesta de três formas diferentes nem que há três deuses, mas sim que um Deus existe em três Pessoas, iguais em seus atributos e, no entanto, individuais e distintos no que se refere a seus ofícios, incumbências e ministérios.
As declarações na terceira pessoa do plural encontradas em Gênesis (Gn1.26; 3.22; 11.7; ver também Isaias 6.8) indicam que as pessoas da Divindade trabalham juntas e as diversas ocasiões em que “o anjo do Senhor” entrou em cena, mostram a presença do Filho de Deus (ver Gn 16.7-11; 21.17; 22.11,15; 24.7,40; 31.11; 32.20-24; Ex 3.1-4 com At 7.30-34; 14.19; 23.20-26; 32.33-33.17; Js 5.13ss; Jz 2.1-5 e 6.11ss).
O Messias (Deus o Filho) fala de si mesmo, do Espírito Santo e do Senhor (Pai) em Isaías 48.16,17 e 61.1-3; e o Salmo 2.7 declara que Jeová tem um Filho. Em Gênesis 1.2 e 6.3, o Espírito de Deus é distinguido do Senhor (Pai), e essa mesma distinção pode ser encontrada em Números 27.18; Salmo 51.11; Isaias 40.13; 48.16; e Ageu 2.4,5.
Nas deliberações eternas, a Divindade decidiu criar um mundo que incluiria seres humanos feitos à imagem de Deus. Não só o Pai (Gn 1.1; 2Rs 19.15; At 4.24), mas também o Filho (Jo 1.1-3, 10; Cl 1.16; Hb 1.2) e o Espírito Santo (Gn 1.2; Sl 104.30) participaram da criação. Deus não criou o mundo porque precisava de alguma coisa, mas sim para que pudesse compartilhar seu amor com suas criaturas que, diferentes dos anjos, são feitas à imagem de Deus e podem corresponder a seu amor livremente.
A Divindade determinou que o Filho viria à Terra e morreria pelos pecados do mundo, e Jesus veio para fazer a vontade do Pai (Jo 10.17,18; Hb 10.7). As palavras de Jesus vinham do Pai (Jo 14.24), e suas obras eram comissionadas pelo Pai (Jo 5.17-21,36; At 2.22) e investidas do poder do Espírito Santo (At 10.38). O Filho glorifica o Pai (Jo 14.13; 17.1,4), e o Espírito glorifica o Filho (Jo 16.14). As pessoas da Trindade trabalham em conjunto para realizar a vontade de Deus.
De acordo com Efésios 1.3-14, o plano da salvação é trinitário: somos escolhidos pelo Pai (Ef 1.3-6), redimidos pelo Filho (Ef 1.7-12) e selados com o Espírito Santo (Ef 1.13,14) – tudo isso para o louvor da glória de Deus (Ef 1.6, 12, 14). O Pai concedeu autoridade ao Filho para dar vida eterna àqueles que ele entregou ao Filho (Jo 17.1-3). Tudo isso foi planejado ates mesmo que o mundo existisse!
Tente explicar essas coisas e você pode perder a cabeça, mas tente desfazer-se delas e perderá sua Alma. Moisés expressou muito bem essa verdade: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29).
O importante não é saber tudo o que Deus sabe, mas obedecer a tudo o que ele nos ordena. “Porque nós conhecemos em parte” (1Co 13.9).
Ao ler essas narrações aprendemos um bocado de coisas sobre Deus, sobre nós mesmos e sobre nosso mundo. Além disso, descobrimos que nossa história pessoal pode ser encontrada em algum lugar nas páginas das Escrituras. Se você ler com tempo e honestidade suficientes, descobrirá a si mesmo dentro da Bíblia.

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